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No restaurante onde janto, no Meco, um casal e um amigo sentam-se na mesa ao lado da minha. “Queríamos um Catarina”, ordena aquele que parece ser o expert do grupo. Quando lhe colocam os copos à frente agita-se e num sobressalto exclama com ar de Einstein em vias de gritar Eureka: “espere Mário, espere! É que liguei para cá esta tarde a pedir para colocarem umas flutes no frigorífico”. Dois minutos depois lá chegaram os três flutes embaciados para regozijo da mesa. Parece-me inclusive ter ouvido um "bravo!", mas não estou certo. Recordo-me no entanto que quando ouvi alguém da mesma mesa dizer "parece que agora há um gin tónico que leva uvas", pedi a conta, paguei e sai.
Moral da história: de que adianta dizer num restaurante que os flutes não fazem sentido para um vinho branco se não só há empresas (de Vinho Verde) a promoverem-no assim, como ‘experts’ que ligam antecipadamente a solicitar que os coloquem no frio?
P.S. esta história teve o patrocínio de meia garrafa de Muralhas fria em flute à temperatura ambiente