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Hoje acordei bem cedo, vá-se lá saber porquê (oh vizinho de cima não era já altura de acabar com as obras?). Liguei o computador e, no site do Público, fui seduzido por um destaque bem no topo da página. Não se tratava do anúncio de mais um imposto, nem do esturro grego, nem do Duarte Lima a sodomizar uma velhinha, nem do bebé 7 milhões. Era sim uma imagem de um dourado croissant com o sugestivo título : "O chef Eric Kayser prepara o autêntico croissant francês".
Boa, croissants à la mestre para o pequeno almoço. Deve dar trabalho mas aposto que compensa. Farinha, àgua, leite em pó, manteiga, fermento (ah, aposto que é aqui que está o truque!). Só que aos 2'43''...Glup, mas um croissant destes leva mesmo esta quantidade de manteiga?!
Ver o mestre Kaiser colocar uma posta de manteiga em cima da massa só tem equivalência quando observamos o Duarte Calvão fazer o mesmo numa tosta de pão. Não é possível que a Marion Cotillard, a Julie Delpy ou a Juliette Binoche tenham sido alimentadas assim (O Sarkozy foi, de certeza, e com rançosa). Acho que nunca mais volto a ingerir um croissant na vida.
Hum... será que tudo isto não passa por um nadinha de culpa por ter comido ontem umas belas fatias de toucinho fumado de porco bísaro da salsicharia de Gimonde, de Bragança, que trouxe do Festival de Gastronomia de Santarém? ou da incrível broa de abóbora e dos dois pastelinhos, da Pousadinha de Tentúgal, que se lhe seguiu para rematar?
O camartelo parou. O é melhor ir descansar um bocadinho antes de voltar a tentar apertar o botão das calças, meter-me na bicicleta e ir ao Eric Kayser buscar uns croissants.